Depois das orientações recebidas no ATeG,( programa de Assistência Técnica e Gerencial do Senar), a família da Maria do Carmo passou a vender as hortaliças por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que compra alimentos produzidos pela agricultura familiar e os destina às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional e àquelas atendidas pela rede socioassistencial, pelos equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional e pela rede pública e filantrópica de ensino e também passamos a atender o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a algumas escolas aqui da região. Isso acaba beneficiando todo mundo”, explica Wilson Barbosa Ferreira.
A Deisa Gomes Ferreira Magalhães, 25 anos, filha do casal, também auxilia na venda das hortaliças. Além da venda ao PAA e ao PNAE, ela resolveu inovar e criou um grupo em um aplicativo de mensagens instantâneas para fidelizar os clientes. “O consumidor procura cada vez mais praticidade e opções que economizem tempo, então conseguimos agregar mais valor aos produtos quando criamos esse grupo. Tem cerca de 50 pessoas e quase diariamente fazemos vendas por lá”, contou.
Apesar dos desafios do início do ATeG, o técnico de campo Róbson Pinheiro destaca que é importante incentivar e apoiar todos os produtores rurais que ainda não participam do programa, visto que a ampliação do setor certamente vai garantir a segurança alimentar dos envolvidos.
O ATeG Olericultura na região de Caraí teve início em abril de 2021 e terá encerramento previsto para 2023.